Paramore leva Porto Alegre ao delírio no último show da turnê sul-americana

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Dois anos depois, o Paramore voltou à Porto Alegre. Mesmo com um público pequeno (cerca de 50% da capacidade total do Pepsi On Stage), o trio fez um show animado e que envolveu todos os presentes. Foi o último show da turnê "Paramore Live In Concert" pela América do Sul.

Antes de Hayley Williams, Jeremy Davis e Taylor York subirem no palco, a banda gaúcha Fresno fez o show de abertura. Diferente dos shows tradicionais do grupo, eles interagiram pouco com o público e preocuparam-se mais com gastar o curto tempo de seu show para tocar. O show teve desde sucessos do início da carreira, como "Quebre As Correntes", até o último single do grupo, "Maior Que As Muralhas". Nas poucas vezes que conversou com o público, Lucas falou que sente muito prazer por abrir o show de uma banda que eles gostam bastante e agradeceu o público por fazer de Porto Alegre a casa do rock'n'roll.

Cerca de meia hora depois, sobem ao palco Tayor e Hayley para abrir o show. Foi de forma calma, com o interlúdio "Moving On", combinação de voz e ukulele. Ao final, Jeremy aparece junto com a banda de apoio e começa "Misery Business", o hit que tornou a banda mundialmente conhecida. 
Com "For a Pessimist, I'm Pretty Optimistic" e "Decode", o grupo manteve a animação, arriscando, vez ou outra, uma dancinha. Antes de "Renegade" começar, Hayley cantou apenas a capella da música de forma espetacular, mostrando uma voz impecável. 

"Nós vamos tocar uma das minhas músicas favoritas do novo álbum", anunciou Hayley sobre "Ain't Fun". No final da música, todo o público fez parte de um coral, substituindo o presente na versão em estúdio da música, dividindo os vocais com a vocalista. O clima acalmou novamente com a balada "The Only Exception", momento para os casais presentes no local. Mas esse clima durou pouco. O grupo botou os fãs para pularem em "Let The Flames Begin", "Ignorance" e "Fast In My Car". A última, inclusive, contou com um momento descontraído, quando Hayley imitou um zumbi. 

Em "Looking Up", o trecho "It's not a dream anymore" (Não é mais um sonho) foi o que o público cantava mais alto. Na metade de "Whoa", a música teve uma pausa, quando Hayley brincou com o público. Dividindo-o em dois, ela fazia uma competição para ver qual grupo gritava mais alto. Após, o público foi convidado a fazer parte de uma "grande banda", gritando "Whoa" no refrão da música.

O momento mais esperado pelos fãs chegou. O trio escolheu alguns sortudos da platéia que subiram ao palco e cantaram "Anklebiters" com eles. Os fãs se dividiam entre tirar fotos, cantar e entregar presentes para a banda.

"Obrigado por fazerem meu sonho real, Porto Alegre!" disse a vocalista, antes de "That's What You Get". Para terminar, o grupo tocou "Still Into You", no momento em que o público enchia o local com balões azuis e brancos, em referência a parte do clipe da música. Ao fim da canção, o grupo saiu do palco. Porém as luzes continuarem apagadas e a falta de uma despedida dos três indicou que haveria bis. Eles voltaram logo depois, tocando "Proof", que teve outra surpresa dos fãs. Após o trecho "So do you love me? All you gotta do is say yes" (Então, você me ama? Tudo o que precisa fazer é dizer sim), grande parte dos presentes levantaram papéis com a palavra "Yes". Hayley devolveu o carinho acenando com um coração e com um sorriso enorme no rosto.

O show se encerrou com "Brick By Boring Brick", hit do penúltimo álbum do grupo, "Brand New Eyes". Ao término da canção, houve uma grande chuva de confetes coloridos, deixando os fãs ainda mais emocionados. Eles ainda tocaram algumas palhetas e baquetas em direção ao público antes de se despedir do povo brasileiro. Foi um show bem previsível e semelhante aos anteriores no Brasil, mas nada que tirasse a empolgação dos fãs gaúchos, que ficam com a esperança de que a banda volte em breve.

Confira mais algumas fotos da apresentação do Paramore em Porto Alegre:




Fotos: Edu Defferrari
Texto: Pietro Vlacic

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Diretor-geral

Estudante de jornalismo, fotógrafo e videomaker por paixão. Sempre gostou de música e nunca soube tocar nada, então escreve e produz sobre para fomentar o cenário.