ENTREVISTA: Suerte

by 28.12.13 0 comentários
 
A banda Suerte está conquistando cada vez mais espaço no mundo da música. O fato de utilizarem outros idiomas, como o espanhol, para compor suas músicas dá autenticidade para a banda, já que deixam de lado o habitual inglês. Em entrevista com o grupo, descobrimos mais sobre a história da banda. Confira:

Como foi a formação da banda Suerte?
Começou na antiga banda do Z (vocal) e do Le (baixo), a Napalmy. Em seguida a banda teve
mudança de formação e com a entrada do Alequis (guitarra) a banda passou a se chamar Mary Go. No entanto, essa banda não passou de alguns ensaios e se desfez. O Z, o Le e o Alequis (guitarra) tinham alguns sons em conjunto com o Marcelo (primeiro guitarrista, que deixou a banda faz um tempo). Daí o Z entrou em contato comigo (Thales, bateria), e foi isso! Eu lembro do Z falando "tem que ser vocês, se não não vai rolar". Posteriormente o Felipe assumiu a guita quando o Marcelo deixou a banda.
Quais são as influencias de cada um de vocês?
Todos nós fomos criados ouvindo bandas de hardcore/punk, tanto gringas quanto nacionais. A maioria bastante melódica, dada a influência do skate e da época (crescemos nos anos 90/2000). Hoje em dia, cada um dos guris escuta um lance bem diferente um do outro, embora todos nós tenhamos os ouvidos bem abertos e um contato, mesmo que superficial, com a influência de cada um dos outros guris. Atualmente, resumindo MUITO a coisa, podemos dizer que todos nós (embora alguns com mais intensidade que outros) escutamos: Rap, Hardcore, Reggae, Punk Rock, Indie, Emo 90's, som instrumental, MPB, uma pá de banda nacional/local/de amigos, que envolve toda uma gama de estilos...e tem uns por aí que dizem que ouvem rock matemático até! Se é verdade, eu não sei!
Como vocês criam uma música? São todos juntos, ou às vezes alguém chega com uma ideia já pronta?
Tem de tudo. Tem música que o Alequis fez inteira, tem música que o Felipe fez inteira, tem música que o Leandro fez inteira, e tem música que o Z fez inteira...só não tem música que eu fiz inteira, hahaha!
Mas a maioria dos sons é montado em conjunto mesmo. Um traz um riff, o outro tem uma base, uma melodia, alguém vem com uma letra, mas o fulaninho tem umas frases a mais pra colocar, e a coisa vai tomando forma devagarzinho. Tem som que já vem pronto, e tem som que a gente trabalha bastante. Principalmente na estrutura das músicas.
Vocês lembram onde foi a primeira vez que a banda tocou? Como foi?
Acho que nenhum dos guris lembra...mas provavelmente foi algum ensaio"aberto". Houve uma época que muitos amigos nossos simplesmente iam nos nossos ensaios. De graça, por nada, sem motivos. Beber um vinho, curtir um som, dar umas risadas. E foi indo assim, até que um dia resolvemos fazer um ENSAIO ABERTO "oficial", onde divulgamos a parada e tal, e lotamos uma sala de ensaio com umas 30 pessoas, haha... Esse provavelmente foi o nosso primeiro show!
Com quem vocês gostariam de dividir o palco?
Já abrimos alguns shows bem massas, tipo Rancore, Chuva Negra, Zander, e conhecemos muuuitas bandas boas nessa função. Falando por mim, Thales, duas bandas nacionais que eu gostaria de dividir o palco são Dead Fish e Garage Fuzz, daí posso me aposentar tranquilo, com sentimento de missão cumprida, haha.
O que vocês costumam fazer no tempo livre?
O tempo é livre, a gente é que se aprisiona nas tarefas... Não sei o que dizer, porque não trabalho com alguma coisa que me faça sentir preso, então todas as tarefas que eu exerço acabam sendo coisas que eu gosto de fazer e faço quase sempre na hora que eu quero fazer, sendo assim, todo o tempo é livre, pois me sinto livre, fazendo o que eu gosto. As horas de obrigação são bem poucas em comparação com os momentos em que me sinto livre. Então, não sei bem o que dizer. Agora é o Z aqui respondendo, haha!
Para baixar o som da Suerte, clique aqui. Aproveite e curta a página da banda no Facebook.

Yasmin Ertel

Diretor-geral

Estudante de jornalismo, fotógrafo e videomaker por paixão. Sempre gostou de música e nunca soube tocar nada, então escreve e produz sobre para fomentar o cenário.